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domingo, julho 31, 2011

Recomendado por médicos e nutricionistas, o pão integral é responsável pelo consumo de fibras necessárias ao bom andamento da saúde e funcionamento do corpo.
O pão integral costuma ser um dos pilares da alimentação saudável.
è responsável por uma boa quantidade de consumo de fibras que são necessárias ao bom funcionamento de nosso corpo. A defesa dos profissionais ao alimento integral ganha ênfase em organização de dietas, sejam elas de emagrecimento ou de redução de índices como colesterol e glicose, por exemplo.
Os portadores de sobrepeso, obesidade e doenças do metabolismo ganham fama de ansiosos e comilões. E em muitos casos, o são. Mas é fato que as visitas regulares ao banheiro são raras neste tipo de pessoa. Salvo alguns portadores de doenças, como síndrome das tireóides (Hipo ou Hipertireidismo), por exemplo, o sobrepeso e o aumento dos índices como colesterol tem uma base dupla: mau funcionamento intestinal e os maus hábitos alimentares.
Todo ser humano tem o seu lado consciente e o inconsciente. O nosso consciente é aquele  que se comunica, e toma atitudes diversas, que ao dormir descansa e abre espaço para o lado inconsciente e para os movimentos determinados pela comunicação entre estes dois níveis de nossa consciência, mantendo o nosso sono, a nossa respiração e os nossos batimentos cardíacos, a emissão de enzimas e a liberação de todo um processo perfeito, onde o objetivo final será o de manter está fantástica  máquina em perfeita harmonia. Entre estes movimentos humanos-mecânicos estão os movimentos peristálticos. Toda vez que nos alimentamos é porque o inconsciente avisou o consciente, que o "depósito está vazio falamos "estou com fome" e, buscando saciar a necessidade, nos alimentamos.
Os alimentos à base de fibras darão mais trabalho aos movimentos peristálticos, os "exercitarão" mais e formarão um bolo intestinal maior. O resultado é o de manutenção da saciedade por mais tempo, e a eliminação de gorduras e toxinas, que serão responsáveis pelo emagrecimento e nivelamento dos índices metabólicos.
Como? Nos colocando no banheiro diariamente, e no horário certo!
Estes estudos são frutos da observação de cientistas ingleses durante a colonização da África, quando analizando que os nativos e algumas espécies de animais não possuíam gordura em excesso, relacionaram com a alimentação rica em cereais, frutas com bagaço, etc. Perceberam também a eliminação da gordura através das fezes. Assim , vários estudos trazem alimentos fibrosos como a fonte da eterna saúde e juventude. Portanto, o pão integral tem ganhado mercado e preferência de muitas famílias. Pães como de trigo  integral, centeio, milho, aveia, etc ganham as prateleiras dos supermercados e balcões de padarias em todo o país e pelo mundo.












A arte da fabricação de queijos tem seu início perdido num passado remotíssimo, nada menos do que há 12 mil anos antes do nascimento de Cristo, num período conhecido como paleolítico superior. Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu, Rei da Arcádia.

Os egípcios estão entre os primeiros povos que cuidaram do gado e tiveram, no leite e no queijo, fonte importante de sua alimentação. Isso foi possível porque o fértil vale do Nilo possuía pastagens cheias de gado . Tão importante era o bovino para os egípcios que a simbologia desse povo eternizou sua importância colocando chifres de vaca sobre a cabeça da deusa Hathor. Queijos feitos de leite de vaca, de cabra e de ovelha também foram encontrados em muitas tumbas egípcias.

Passagens bíblicas registram o queijo como um dos alimentos da época. Na Europa, os gregos foram os primeiros a adotá-lo em seus cardápios, feito exclusivamente com leite de cabras e de ovelhas, animais que criavam. Entretanto, os romanos foram os responsáveis pela maior divulgação dos queijos pelo mundo. Na expansão de seu Império eles levaram vários tipos à Roma. Elevaram o nível do queijo, transformando-o de simples alimento para uma iguaria indispensável nas refeições dos nobres e em grandes banquetes imperiais. Os romanos apreciavam o queijo, do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no na alimentação dos soldados e atletas.

Com uma relação profunda com a mitologia e as divindades, o leite e o queijo tiveram maior abrangência na antiga Suméria, passando pelas civilizações Babilônica e Hebraica, e acabando na Antiga Grécia e na civilização romana. Na Idade Média os queijos atingiram um dos pontos mais altos no que se refere à higiene. Certas ordens religiosas ganharam reputação por causa da qualidade dos seus queijos, devido às rígidas regras de higiene em sua manufatura. Tanto que o nome queijo deriva do termo medieval formatium, ou “queijo colocado na forma”.
O queijo primitivo era apenas o leite coagulado, desprovido de soro e salgado. A partir da Idade Média, a fabricação de queijos finos ficaria restrita aos mosteiros católicos, com novas receitas desenvolvidas por seus monges.

Com o advento das feiras e mercados nos séculos XIV e XV, algumas queijarias de regiões remotas ficaram mais visadas. No século XIX aconteceu o grande boom no consumo do queijo, afinal, a sua produção que era artesanal passou para a ordem industrial. Paralelamente, um fato também encorpou essa virada: a pasteurização.

Ao longo dos tempos, o queijo evoluiu até os que conhecemos hoje. E se tornou um produto de consumo de eleição com apreciadores espalhados pelos quatro cantos do mundo. Esse alimento nada mais é do que um derivado do leite concentrado através da coagulação e da eliminação da parte líquida (soro). Esses processos de coagulação e de eliminação do soro se convertem, assim, nas fases que caracterizam a produção de todas as variedades de queijo.








domingo, julho 24, 2011

Nhoque (Gnocchi)




 Por magia ou superstição, cada vez mais os paulistanos procuram restaurantes de cozinha italiana, todo dia 29, em busca de nhoque. Saboreando esse prato, acreditam ter sorte por 30 dias seguidos. Alguns comem apenas sete nhoques, mastigando sete vezes cada um. Outros devoram tudo, pois julgam importante não haver sobra. Os adeptos do nhoque da sorte informam que ele surgiu na Itália, terra natal do prato; os incrédulos afirmam que nasceu na América do Sul, como estratégia de restaurantes que precisavam aumentar a clientela. A origem do costume é explicada com uma lenda que possui variações. A mais freqüente conta que um frade andarilho chegou a uma pequena localidade italiana e bateu à porta de um casal de velhinhos, num dia 29. Pediu um prato de comida e recebeu o único alimento que havia: nhoque. Tempos depois, voltou ao local e contou aos velhinhos que, após comer aquele prato, sua vida mudara para melhor.
   Muitos restaurantes paulistanos servem o nhoque da sorte - e o costume se espalha por outras cidades brasileiras. A honra de sua introdução, porém, é reivindicada por duas casas. Laura Giarelli, que os amigos chamam de Lála, afirma ter conhecido o nhoque da sorte na década de 70, durante uma viagem à Argentina. Garante que iniciou o preparo mensal do prato em 1979, ao fundar o restaurante La Bettola. Mas Mary Nigri, dona do Quattrino, também está no páreo. Teria sido a pioneira, apesar de servir o nhoque da sorte há apenas 13 anos. A rivalidade é cordial e Mary Nigri costuma descrever assim da reação dos clientes: "Muitas pessoas voltam no dia 29 do mês seguinte dizendo que o prato ajudou a concretizar projetos, arrumar companhias ou favorecer reconciliações". Para reforçar a sorte da clientela, há restaurantes que colocam uma nota ou moeda de um real sob o prato. O dinheiro precisa ser guardado por um mês. Os mais supersticiosos - ou mais pragmáticos - trocam o real pelo dólar trazido na carteira. É moeda forte, resistente aos tropeções do mercado e com futuro garantido.
   O simpático costume de comer nhoque no dia 29 poder ser recente, mas a história do prato é bastante antiga. Foi certamente o primeiro tipo de massa caseira - apesar do renomado gastrônomo Pellegrino Artusi, autor do clássico italiano A Ciência na Cozinha e a Arte de Comer Bem, publicado em 1891, não o enquadrar nessa categoria. O espaguete, o ravióli e companhia são posteriores. Supõe-se que o nhoque exista desde os antigos gregos e romanos.
   Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão. Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual. Em português, escreve-se nhoque. Fica parecendo vocábulo de ascendência tupi-guarani. Em italiano, grafa-se "gnocchi". O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz significar "algo como pelota, isto é, uma pelotinha de farinha amassada com água".
   Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.
   Tornou-se seu ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os nhoques de farinha de trigo e semolina. Os sicilianos criaram uma receita exemplar. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e "pinoli". A receita dos romanos leva semolina, cozinha no leite e vai ao forno com queijo parmesão.
   No passado, o nhoque era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o "spätzle", que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para "galuska", que se harmoniza com o "goulash", um ensopado de carne conhecido desde o século 9.º. Ambos são feitos com farinha de trigo.
   No Brasil, o chef francês Laurent Suaudeau criou uma obra-prima que outros cozinheiros copiam: nhoque de milho verde. A imaginação gastronômica desconhece limites. Outros cozinheiros em atividade no país desenvolveram nhoques de batata-doce, mandioca e mandioquinha.
   Em qualquer receita, a massa também comporta recheios. O ingrediente mais comum é o queijo. Na região italiana do Friuli, coloca-se uma ameixa dentro do nhoque gigante de batata. Essa curiosa combinação é atribuída à influência da vizinha Áustria. Elaborações cortadas em fragmentos arredondados, frutos secos como a noz, amêndoa, castanha e avelã, sementes de frutas frescas como a romã, o bago da uva, cereais como a lentilha, alimentam o corpo e espírito em diversas culturas. Não por acaso são comidas de bom augúrio na passagem do ano. Essas referências explicariam o sucesso do prato de todo dia 29. Para o comilão, entretanto, a verdadeira fortuna é saborear nhoque.


 Ingredientes:
  • 500 gramas de batata (asterix, bintje, baraka)
  • 1 ovo
  • 1 colher de manteiga ou margarina
  • farinha de trigo até dar o ponto de enrolar
  • sal a gosto
 Modo de fazer:
  • Cozinhe as batatas com as cascas e ainda quente passe-as no espremedor de batatas.
  • Acrescente o ovo, a margarina, o sal e vá colocando a farinha até dar o ponto (a massa dever ficar macia, que não grude nas mãos).
  • Faça uns cordões da massa em cima de uma bancada, depois corte no tamanho desejado ( isso para quem não tiver a máquina de fazer nhoque).
  • A panela com água  e um fio de óleo já deve estar fervendo, coloque os nhoques e estarão prontos quando estes subirem até a superfície.
  • Coloque em um recipiente e acrescente o molho desejado.

sábado, julho 23, 2011

Alimentos congelados.......


COMO CONSERVAR O SABOR 1:
 Ao preparar um alimento para ser congelado, não deixe que cozinhe demais. 

COMO OBTER TEMPERO  2 :
  Antes de levá-los ao freezer, passe em água gelada ou gelo.  

COMO OBTER O TEMPERO CORRETO:
Experimente reduzir o tempero da receita, pois seu sabor acentua com o congelamento. Alimentos que não podem ser congelados:
Os alimentos a seguir mudam de textura e até de sabor quando congelados:
-Maionese. -Bolos, tortas ou qualquer alimento cremoso. -Fritura em geral. -Sanduíches com maionese. -Queijos cremosos, como o requeijão. -Creme de leite etc. -Ovos cozidos. -

quarta-feira, julho 13, 2011

O leite é um alimento versátil.........




É notável observar a variedade e a sofisticação dos alimentos presentes na dieta contemporânea. Multiplicam-se as possibilidades gastronômicas e, a cada dia, mais e mais pessoas têm acesso a uma infindável combinação de ingredientes, proposta pela culinária de vários países, apresentando sabores desconhecidos e muitas vezes inesquecíveis.

O leite tem lugar de destaque nessa festa dos sentidos . Ao mesmo tempo em que continua sendo uma bebida pronta para ser consumida, consolida as suas outras duas formas tradicionais de consumo.

Primeiro, como matéria-prima para inúmeros produtos da indústria de alimentos - manteiga, iogurtes, queijos, sorvetes, bebidas lácteas, mingaus prontos e muitos outros. Segundo, como ingrediente culinário responsável por preparações variadíssimas. Doces e salgados. Entradas, pratos principais, lanches e sobremesas. Nada escapa à versatilidade do leite.


Leite, a bebida:Muito tempo se passou desde a época em que o homem começou a usar o leite de outros animais, provavelmente na forma crua - potencialmente perigosa para a saúde - até os produtos seguros encontrados hoje no mercado - resultado do desenvolvimento de métodos mais sofisticados de conservação.

O primeiro método de conservação do leite foi a acidificação, dando origem à tão famosa coalhada, precursora dos diversos tipos de iogurtes, apreciados por crianças, jovens e adultos. Mais tarde, vieram os cremes e a manteiga. Em seguida, a produção do leite concentrado e do leite condensado.

Uma revolução na conservação do leite, e a primeira que o mantinha em seu estado original, aconteceu em meados do século 19 com Louis Pauster, cientista francês que desenvolveu a pasteurização. Esse método é um tipo de processamento no qual o leite é submetido a elevadas temperaturas, atingindo de 72 ºC a 76 ºC, durante 15 a 20 segundos. Em seguida, ele é imediatamente resfriado. O resultado é um leite sem bactérias que causam doenças. Para manter sua qualidade, no entanto, é preciso transportá-lo e armazená-lo em baixa temperatura.

Em meados deste século, foi desenvolvida uma segunda técnica revolucionária: a ultra-pasteurização.

Nesse tipo de processamento o leite é tratado a temperaturas mais altas, até 145 ºC, porém, por um tempo muito mais curto - de 2 a 4 segundos. Em seguida ele é imediatamente resfriado. O resultado é um leite totalmente sem bactérias. Quando associado ao envase asséptico, dá origem ao leite longa vida. A vantagem desse leite é ser conservado em temperatura ambiente por até seis meses, tornando-o mais adequado e conveniente com a vida moderna. Além de ser muito seguro para a saúde da população.


Leite: a matéria-prima da manteiga, do queijo e do iogurte:Ao longo da história, a busca cotidiana do ser humano para conservar o leite levou-o à criação de inúmeros produtos que se estabeleceram como categorias próprias. Muito saborosos e nutritivos, diga-se de passagem. Os principais foram a manteiga, o queijo e o iogurte, cujos fatos principais abordamos a seguir.


Manteiga:

A manteiga nada mais é do que a gordura do leite. Por muito tempo, atribuiu-se a ela a fama de alimento não saudável, devido à quantidade e qualidade de gordura (ácidos graxos saturados) e de colesterol. Apareceram daí orientações para substituí-la pela margarina e pelos cremes vegetais. Não tardou muito para se descobrir que seus substitutos também continham substâncias (ácido graxos trans) que apresentavam o mesmo comportamento, dentro do organismo, que a gordura da manteiga. Por isso, ambos produtos, devem ser consumidos com moderação e o parâmetro de escolha é apenas o sabor.

Na culinária, a manteiga dá resultados surpreendentes. Vai aqui uma dica para diminuir a instabilidade da manteiga quando submetida a temperaturas elevadas: use sempre um pouco de óleo vegetal misturado à manteiga para dourar cebola, alho e legumes. Dessa forma, ela fica mais estável, o que é mais saudável.

Queijo:O queijo foi descoberto por acaso. Deixando-se o leite em um recipiente, observou-se que ele se dividia em duas partes, uma sólida - chamada coalhada - e uma líquida - soro. Escorrendo esse último, obtinha-se a matéria-prima que é usada até hoje na fabricação de qualquer tipo de queijo.

Depois vieram diversas técnicas de fabricação desse alimento. Algumas delas muito sofisticadas, que resultaram na variedade de queijos existentes hoje no mundo. Só na França existem pelo menos 400 tipos diferentes de queijo e está lá também o maior consumo per capitadessa preciosidade. Para se ter uma idéia, cada francês consome anualmente em torno de 22 quilos de queijo, seguido bem de perto por gregos e italianos.

Na culinária, o queijo dá resultados maravilhosos, além de muito saudáveis, pois é rico em cálcio e proteínas de alta qualidade. Os queijos mais curados, de cores mais amareladas, contêm maior proporção de gordura e colesterol. Para quem precisa controlá-los, o melhor é escolher os queijos com menos gordura, normalmente os de cor mais clara.

Você pode preparar uma boa massa de queijo a partir de 1 litro de leite desnatado na embalagem Tetra Pak com 1 xícara (chá) de vinagre. Misture e dê uma rápida fervura. Do mesmo modo que o preparo de queijo, o soro se separa. Coe em um pano. Tempere a gosto e guarde na geladeira. O resultado é um queijo de sabor suave, com a vantagem de não ter gordura nem colesterol. Se quiser fazer uma elaboração mais sofisticada, use esse queijo para preparo de sobremesas.


Iogurte:Os precursores do iogurte estão entre os mais antigos subprodutos do leite. Conta a lenda que o patriarca Abrahão convidou os três anjos que lhe apareceram em Hebrón para tomar leite azedo, precursor do iogurte, pois ele atribuía longevidade e vigor a esse alimento. Outras lendas acreditam que sua receita foi trazida aos homens por anjos. O iogurte, como é conhecido hoje, apareceu na Europa nos meados do século 16, proveniente do Império Otomano. Nessa época, acreditava-se que a força e coragem de Gengis Khan vinha de sua alimentação à base de carne crua e iogurte.

O iogurte é o leite acidificado pela presença de bactérias ácidas, como, por exemplo, o Lactobacillus bulgaricus, responsável pelo seu sabor e consistência. O valor nutricional do iogurte se assemelha muito ao do leite, sendo, portanto uma excelente fonte de cálcio, proteínas, fósforo e vitaminas do complexo B.

Além do iogurte puro, experimente introduzi-lo em suas preparações do dia-a-dia, como molho para saladas ou batido com sucos de frutas e sorvetes.

Leite, o ingrediente:A primeira idéia que ocorre quando se pensa em usar o leite na culinária é o preparo de sobremesas, bolos e cremes. E, realmente, não é uma má idéia. São tentações que habitam o sonhos de muita gente. Mas o uso do leite vai muito além disso.

Para quem gosta de camarão e mexilhão, mas não suporta o cheiro que esses alimentos deixam na mão de quem os prepara, o leite é uma solução. Ele elimina totalmente esse odor e faz os frutos do mar ficarem mais tenros e a preparação mais nutritiva.

A carne de porco pode ficar com um sabor bem mais sofisticado, quando preparada com leite ou servida com cremes à base de leite. Experimente fazer um creme com leite, uma fruta de sua preferência temperada com sal e mostarda. Bata tudo e leve ao fogo. Deixe esfriar e sirva com lombo fatiado.

Peixe é outra carne que combina muito com leite, seja no preparo de molhos de peixes assados, seja cozidos em leite e ervas. Nesse último caso, aproveite o leite no qual o peixe foi cozido e use para preparar molho branco e suflês.

Se você ou sua família não gostam muito do cheiro do frango cozido, prepare-o com leite, ervas e legumes. Ou até mesmo faça um caldo de frango com leite e use-o no preparo de sopas, cremes e risotos.

Cozinhe com leite:

Essa idéia, a princípio, pode parecer estranha, mas o resultado é saboroso e nutritivo. Para deixar o arroz integral ou o arroz branco, por exemplo, mais ricos em nutrientes, prepare-os com leite em vez de água, ou use metade água e metade leite. Assim, você terá, numa só preparação, fonte de energia, proteínas, cálcio e fósforo. Sirva com uma salada, e a refeição da sua família está completa. Batata, mandioca, cenoura, espinafre, couve-flor e outros legumes são alimentos que ficam mais nutritivos quando cozidos no leite. E, para não haver desperdício, aproveite o leite, no qual eles foram cozidos, para preparar cremes, arroz, purês e suflês.

O leite tornou-se um ingrediente popular em diversas culturas ao longo dos séculos, devido a inúmeras iguarias culinárias que exploram a mistura privilegiada de nutrientes e sabor.

Capaz de combinar, e muito bem, com doces, salgados, molhos, massas, tortas, carnes, sopas, o leite se mostra um ingrediente com uma versatilidade inigualável. Além de ancorar magistralmente suflês e cremes, também tem a propriedade de amaciar carnes.

segunda-feira, julho 11, 2011

Licor de Jenipapo....

 Eu gosto muito desta fruta, resolvi fazer um licor de jenipapo e falar sobre sua espécie. A quem goste e outros não, uma fruta exótica, quem tiver a oportunidade de conhecer ou encontrar, deveria experimentar para ver o resultado...espero que apreciem.

 Nome científico

Genipa americana L.
Jenipapo, em tupi-guarani, significa "fruta que serve para pintar". Os índios usavam o suco da fruta para pintar o corpo. A pintura permanecia vários dias e ainda protegia contra os insetos.
O jenipapo é originário da América Central e Índia Ocidental.
Árvore geralmente alta de caule ereto, com 15 metros de altura, ramificada a boa altura do solo e possui copa grande e arredondada com ramos numerosos e fortes, sempre glabros, de casca lisa, espessa, cinzento esverdeada e com manchas cinzas mais claras.
Folhas grandes e lisas, verde escuro.
Flores vistosas, hermafroditas amarelo-ouro contendo 5 pétalas, reunidas em inflorescência.
Fruto tipo baga, ovoíde, com 5-12cm de diâmetro. De cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara, doce e ácida, suculenta, de aroma forte que envolve as numerosas sementes pardas e achatadas.
Fructifica de Novembro a Fevereiro
Jenipapo
Jenipapo é uma fruta que se parece com o figo, só que um pouco maior. Fruto do jenipapeiro, deve ser colhido no ponto certo de maturação para que possa ser aproveitado.
Embora seja consumido ao natural, seu uso mais frequente é sob a forma de licor. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite. É um fruto comestível ao natural e empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, polpa, xarope, licor, vinho, álcool, vinagre e aguardente. A jenipapada é um doce feito de jenipapo cortado em pedacinhos e misturado ao açúcar, sem ir ao fogo.
0 Jenipapo possui um elevado conteúdo de ferro. Por isso, é aconselhável um grande uso dessa rubiácea. Também possui cálcio, hidratos de carbono, calorias, gorduras, água, e às vitaminas B1, B2, B5 e C.
Acredita-se no Norte e no Nordeste do Brasil, que o suco de jenipapo e adequado para combater a anemia decorrente do impaludismo ou das verminoses. Segundo autoridades científicas, esse fruto faz bem aos asmáticos. Como diurético, o suco do fruto é aconselhável nos casos de hidropisia.
Quando verde, de cor cinzenta e pele áspera, fornece um suco de cor azulada muito utilizado como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem.
Para extrair o corante do jenipapo, corte o fruto ao meio, retire as sementes, esprema a polpa como se fosse um limão e coe. O líquido no princípio transparente, ao contato com o ar, oxida-se e ganha uma coloração entre azul-escura e preta.
A tinta provém do sumo do fruto verde - a substância corante, chamada genipina, perde o efeito corante com o amadurecimento do fruto. Assim, quanto mais verde o jenipapo, mais forte a cor vai ficar. Um fruto médio rende, em média, meio copo de corante que logo depois da extração é levemente esverdeado, mas reage em contato com o ar e se torna azul ou verde.
Aplicada sobre o papel, a cor azul perde intensidade e adquire tons esverdeados ou marrons. O corante do jenipapo tem a consistência do Nanquim e, para ficar mais concentrado, coloque-o em um vidro sem tampa, o que facilita a evaporação.
No corpo, em contato com a pele, pode deixar manchas, mas não se desespere, a mancha some e desaparece depois de uma semana ou mais, espontâneamente.
A madeira do jenipapeiro de cor branca marfim é mole, elástica, flexível, racha com facilidade, recebe bem o verniz e tem longa duração. É empregada em construção naval e em construção civil, em marcenaria de luxo, em tanoaria, em fundições (moldagem de peças) e em xilogravura, entre outros.
Pode-se reconhecer que o fruto do jenipapeiro está maduro por sua consistência e coloração.
Consome-se ao natural quando amadurece e amolece no pé. A casca enruga-se e o fruto adquire uma cor amarelada ou avermelhada, bastante diferente do fruto verde com aspecto cinzento e casca áspera.
Jenipapo 


 1 - NOMENCLATURA
Nome cientifico: Genipa americana L.
Família: Rubiaceae
Nomes Populares: Jenipapo

2 - OCORRÊNCIA

Está distribuída em estado silvestre em toda a América tropical e Caribe (Silva et al. 1998).

2 - DESCRIÇÃO

Apresenta importância tanto pela madeira quanto pela produção de frutos comestíveis. A exemplo da maioria das frutas tropicais, seu fruto é altamente perecível, deteriorando-se em poucos dias, fato que dificulta a sua comercialização e aumenta as perdas.
O jenipapo é um fruto pouco consumido in natura, mas tem sido utilizado de forma artesanal como matéria-prima para produção de compotas, cristalizados, sorvetes, refrescos, licor e vinho.
O fruto é constituído por uma casca mole, pardacenta - amarelada, membranosa, fina e enrugada. A sua polpa tem odor característico, muito forte, sabor doce acidulado com numerosas sementes achatadas que são viáveis até 90 dias depois de retiradas do fruto. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite (Donadio, 2002).
O jenipapeiro ocorre nas florestas de mata alta, nas baixadas úmidas e até em áreas inundáveis. Ocorre também no Pantanal. A planta é semicaducifólia, heliófila, seletiva higrófila, típica de áreas úmidas e de brejos, sendo encontrada tanto na mata primária como nas formações secundárias. Árvore de porte alto, mede de 5 a 15 m de altura, podendo chegar até 20 m (Silva et al., 1998).
As folhas são simples, grandes e brilhantes; as flores branco-amareladas. O fruto é uma baga globosa, com 10 a 15 cm de comprimento e de 7 a 9 cm de diâmetro, pesando em média 200 a 500 g, sua polpa é parda, sucosa, aromática, comestível, com sementes no centro. A frutificação ocorre uma vez ao ano, sendo no primeiro semestre no Norte do País e no segundo semestre nas demais regiões (Gomes, 1989).



A casca do jenipapeiro serve para curtir couro. É árvore muito útil para plantios em áreas com má drenagem. A polpa do fruto pode ser consumida ao natural ou com adição de açúcar. Todavia, a maior utilização é para o fabrico de um licor, muito saboroso, denominado jenipapada.
A polpa pode ser também usada para se fazer refresco, vinho e geléia. A sua desidratação osmótica tem sido feita com sucesso, o que agrega valor e oferece uma nova possibilidade de comercialização da fruta (Figueredo, 1984).
Embora com vários usos na culinária indígena e como medicinal, a maior parte dos frutos é ainda comercializada para a produção caseira ou em pequenas indústrias de licor. A polpa dos frutos tem sido, mais recentemente, processada e congelada para a confecção de sucos e sorvetes e vendida em lanchonetes da região Nordeste. A descoberta da possibilidade de desidratação de pedaços da polpa de frutos deverá favorecer muito a viabilidade comercial dessa fruta, podendo atingir mercados mais sofisticados e exigentes (Andrade et al., 2003).
O jenipapeiro é propagado por sementes, por alpoquia e por enxertia de garfo, entre outros métodos. Todavia, o mais usado é o método da propagação via sementes. As sementes sadias, íntegras e vigorosas devem vir de plantas de boa produção.
Cada metro quadrado do leito pode receber 360 sementes colocadas a 2-3cm de profundidade que devem germinar em 25 a 30 dias; decorridos 3-4 meses pós-germinação, mudas com 12cm de altura são selecionadas (eleitas as mais vigorosas) e repicadas para sacos plásticos (18 x 30) - cheias com a mesma mistura para leito da sementeira - e colocadas sob ripado. Seis a doze meses pós-repicagem, com 40cm de altura, a muda estará pronta para plantio em definitivo (Gomes, 1989).
O clima propício ao seu cultivo é o tropical úmido, com temperaturas o ano inteiro entre 23ºC e 28ºC e chuvas entre 1.300mm e 1.500mm/ano, bem distribuídas. O jenipapeiro adapta-se bem a tipos variados de solo, mas tem preferência por solos areno-argilosos, permeáveis, profundos, bem-drenados com pH 6,0-6,5 (Silva et al., 1998).
O espaçamento para produção de frutos deve ser de 10 x 10m, já para formação de bosques florestais 3 x 3m. As covas de plantio devem ser de 40 x 40 x 40cm., na sua abertura separar a terra dos primeiros 15-20cm de altura. Deve-se misturar 20-25 litros de esterco de curral bem curtido à terra da cova e fechá-la em seguida.
No plantio adubar com uma mistura de 200 gramas de sulfato de amônia, 250 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio na cova (Gomes, 1989).
As adubações anuais devem ser feitas em cobertura com leve incorporação, utilizando-se 25 kg de esterco de curral e 150 gramas por planta de cloreto de potássio, no início do período chuvoso. O controle de ervas deve ser feito sempre que necessário, com capinas de "coroamento" em torno da árvore e roço do mato nas linhas e entrelinhas (Gomes, 1989).
A frutificação inicia-se aos 5 anos de vida (pé franco). A colheita é feita geralmente apanhando-se frutos caídos ao chão entre os meses de Fevereiro a Julho. Todavia, essa prática é danosa ao fruto e reduz muito a sua vida pós-colheita. Não se tem informações disponíveis sobre a fisiologia de pós colheita de jenipapos


                                                Licor de Jenipapo



 Ingredientes:
  • 4 jenipapos
  • 900 ml de água
  • 800 gr de açúcar
  • 500 ml de aguardente (pinga, cachaça) de boa qualidade
  • 1 vidro grande com tampa                                                                                         

Modo de Fazer:
  • Corte o jenipapo em 4 partes e coloque em um vidro com tampa
  • Acrescente a cachaça e deixe curtir por 10 dias
  • Passado os 10 dias, pegue o açúcar e a água, leve ao fogo e ferva bem até formar uma calda grossa, leva mais ou menos  trinta  minutos.
  • Retire do fogo e deixe esfriar
  • Depois  acrescente a calda de açúcar e misture bem
  • Passe o licor em uma peneira e está pronto seu licor e é só degustar.
 Observações:
       Quanto mais tempo ele ficar no vidro ele ficará melhor.Conserve refrigerado.

terça-feira, julho 05, 2011

Caldo de mandioca com carne seca.........

Para se aquecer que tal um caldo de mandioca com carne seca desfiada.....é tudo de bom.
Não deixem de fazer e deixem o comentário ....beijos.




 Ingredientes:
  •  Carne seca desalgada, cozida e desfiada- 300g
  •  Mandioca cozida e amassada- 500g
  •  Creme de leite- 300g
  •  Cebola- 1 cebola grande
  •  Alho amassado- 2 dentes
  • Sal a gosto
  •  Óleo de soja a gosto
  • Água- 200 ml aproximadamente
  • Coentro a gosto
 Modo de Preparo:
  •  Frite o alho e a cebola e acrescente a carne seca a mandioca. Coloque a água aos poucos, até formar um caldo mais ou menos grosso. Coloque o creme de leite, o sal e o coentro.
  •  Coloque o caldo em um tigela de sua preferência e decore com coentro a gosto.
  •  Sirva quente.

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